Anunciar e deixar que Deus faça o resto

Ser um servo de Deus  e respeitar o outro,  até onde conseguimos conciliar estas duas coisas? E será mesmo que elas podem caminhar juntas? Está aí um grande desafio para todos os cristãos.

Por diversas ocasiões nos deparamos com situações que exige de nós uma postura, uma opinião. Por conseguinte, vocês já sabem, ou tem início um belo debate ou alguém vai tentar fazer com que o outro concorde a todo custo com seu ponto de vista. Bem, isso não pode ocorrer de forma alguma conosco. Aquele que pratica tais atitudes, achando que está fazendo um bem para o Reino de Deus, na maioria das vezes acaba tendo efeitos contrários.

É bom lembrar as palavras do Mestre, ao enviar os apóstolos para a missão: “Se uma cidade vos receber, comam do que vos oferecerem, curem os enfermos e digam: 'O reino de Deus chegou até vocês'. Se, porém, uma terra vos rejeitar, saiam para as ruas e digam: 'Limpamos dos nossos pés o pó desta povoação como sinal da vossa condenação. Nunca se esqueçam de que o reino de Deus chegou até vocês!'”(Mt 10,6-11). Em momento algum vemos uma recomendação de Jesus para que obriguemos ou para que fiquemos insistindo com o outro. O Cristo sabe que cada um tem seu tempo (Mt 20,1-16). Isso não é uma regra e, mesmo que fosse, não é 100% eficaz. Mas é respeitosa e expressa um pouco de compreensão com o pensamento do outro.
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A pergunta chave para nos ajudar a entender melhor o espaço do outro é: e se fizessem isso comigo? Quando tentam empurrar, goela a baixo, outras ideologias não cristãs, você se agrada disso? É claro que não! Por que, então, você haveria de repetir tal ato? “E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.(Jo 12,47)
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Se um pescador tentar, a todo custo, pegar peixes com uma isca que não seja a ideal, a probabilidade dele sair sem nada é muito grande. Pode até agarrar alguns, mas não o tanto quanto podia. Somos pescadores de homens
(Lc 5, 10), mas devemos aprimorar nossa acolhida para não afastar o povo de Deus. As pessoas já têm suficientes ideias distorcidas do Senhor, não aumente esse número.

Fanatismos não agradam a Jesus e, muitas vezes, agem como o próprio Deus apontando e julgando segundo seus próprios critérios. Para que eu não repita o mesmo erro, avaliem com o coração segundo a iluminação do Espírito Santo. Como última palavra, deixo o que disse Paulo aos coríntios: “A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
(1Cor 2,4-5)

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