Metal contra as nuvens

“Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração. Não aprendi a me render, que caia o inimigo então.” Essas palavras, do poeta Renato Russo na música metal contra as nuvens, não deveriam ser a bandeira das pessoas? É lamentável ver tantos desistindo de seus sonhos, ideais, objetivos e/ou projetos, por conta do cansaço da batalha. Gostaria, e desejo muito, que essas palavras pudessem reavivar o espírito de perseverança dos que desanimaram.
Na primeira afirmação, o poeta diz que não se entrega sem lutar porque ainda tem coração. O ainda ter coração remete ao sentimento de dor que iria se abater sobre ele, caso desistisse da luta. E não é bem verdade, isso? Quando lembramos de alguma desistência nossa, vem-nos um arrependimento e uma certa dor – dependendo do que deixamos de lado – que seria melhor ter lembrado de uma derrota a ter que lembrar de um acovardamento.
Na segunda parte, Renato Russo fala de um ensinamento muito interessante: não se render. Nunca aprendera a se render, por isso não iria se entregar. Portanto, se não se rende, ou o inimigo (dificuldade, problema, obstáculo) cairia ou seria ele que iria cair. Quando diz ‘que caia o inimigo então’, ele afirma que não reconhece , de modo algum, a vitória do que se opõe à ele. Só cogita a possibilidade de vencer, nada  ou ninguém mais venceria.
                                                                           fenahall 18/01/2009
O trecho da música que aqui citei, não cabe outra interpretação – dentro daquilo que falei – se não a de pertinácia nas atribulações e na busca dos sonhos. Quero concluir alertando quanto ao resultado de nossa tenacidade: nem sempre ganharemos, mesmo que lutando muito. Como disse Albert Eistein: Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir. Logo, ganhando ou perdendo, você será um vencedor se não desistir de você mesmo!









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