GLADIATURA


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É impressionante como algumas pessoas pensam que a fé tem a obrigação de explicar quase tudo. Vivem questionando a veracidade da crença do indivíduo e ‘pondo-o contra a parede’ na tentativa de ridicularizar o seu credo. Não aceitam o simples ato de acreditar, esperam que se comprove. Mas, se é fé, por que deveria ser explicada?

É sabido por todos nós que a fé nada de tem de inteligível. Pelo contrário, ela nos faz confiantes naquilo que não podemos comprovar. Crer presupõe confiança em algo impalpável. Pessoas fervorosas são admiráveis! Elas não têm nada de concreto além do que sentem em seus corações.“Ter fé é dançar na beira do abismo”, disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche.                                 
O que muitos acabam fazendo é confundir fé com religião. Fé, a grosso modo, é acreditar em algo ou em alguma coisa. Já a religião, conforme o dicionário Houaiss, é um sistema de doutrinas, crenças e práticas rituais próprias de um grupo social, estabelecido segundo uma determinada concepção de divindade e da sua relação com o homem.  Ou seja, as duas complementam, mas não são a mesma coisa.

Portanto, congregar numa religião qualquer um pode, mas a fé exige que sejamos confiantes mesmo sem evidências palpáveis. É, literalmente, o ‘dançar na beira do abismo’ que Nietszche fala. Cremos, e nem sabemos o porquê. Só temos um certeza que vem do nosso íntimo e nos lançamos. 


Mc 11,22
Hb 11
Lc 18,42

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