Eternos aprendizes





Quando pequenos, nossos pais vivem nos alertando quanto aos perigos que devemos evitar como não tocar na tomada, não chegar perto do fogão nem da mesa com pratos e panelas, não andar descalços, tomar água, comer no horário, entre outras. Quando crescemos, percebemos que ainda fazem isso, mas de maneira menos intensa pois confiam mais em nós. No entanto, um dia, percebemos que não teremos durante toda a nossa vida pessoas que nos oriente a fazer as coisas certas.

Muitos reclamam das pessoas que vivem apontando os nossos erros. Todavia, não nos damos conta da importância desses. Parece, e muitas vezes é, falta de humildade nossa para reconhecer ou nos sentimos inferiores por estarmos sendo corrigidos. Mesmo não valorizando quem nos aponta o erro e mostra como devemos agir, elas ainda continuam velando por nós. Geralmente elas são nossas amigas, mas não todas. Algumas simplesmente fazem com más intenções e, ainda assim, colaboram para nosso crescimento.

Pior que reclamar dos que nos corrigem, é continuar errando. Algumas vezes permanece-se nos erro apenas para contrariar o corretor, não é mesmo? O que não nos damos conta é que, assim como nossos pais, eles também não nos ajudarão para sempre. E, bem, não aproveitar quem contribui para nosso crescimento – talvez – seja o erro mais terrível.

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