Ensaiando a educação na infância e adolescência



Uma tsunami nos choca, um tornado nos dá medo, cidades alagadas nos apavoram, mas existem coisas mais cotidianas que são — também — graves e merecem nosso pavor e comoção. Falo da superexposição e acesso que nossas crianças e adolescentes estão tendo à realidades que não são próprias da idade delas. E o mais impressionante é que, geralmente, são os familiares que incentivam.

Ver uma menina que usa roupas de mulher e com o rosto coberto por maquiagem parece algo inocente e sem importância. Parece tolice ou algo besta, mas será mesmo só isso? Ou não estamos colaborando para que, mais e mais, a fase infantil fique mais curta, e tantas outras precocidades como iniciação sexual por parte de adolescentes? Tudo isso não é, em parte, fruto disso que achamos tolo?
Também é muito comum pais que deixam meninos tomar alguns goles da sua cervejinha no fim de semana. Ou, até mesmo, deixando seu cigarro num canto acessível aos garotos. No entanto, isso não é para se preocupar. Não é isso? Não tenho tanta certeza assim!
Esse texto — um tanto hiperbólico — não tem a pretensão de apontar as causas dos males que encontramos no mundo. Contudo, temos, com toda a certeza, culpa no cartório e precisamos nos reeducar para educá-los melhor. Pois é de ficar pasmo ver, por exemplo, crianças entre 5 e 11 anos dançando músicas sensuais e os pais acharem a coisa mais fofa do mundo. É bom que se reflita em pequenas atitudes nossas que podem alterar a educação e personalidade de nossos jovens. Ou eles já não são o futuro do país?

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