AMOR X IMPOSIÇÃO


Amor não rima, de jeito nenhum, com imposição. Aqueles que acreditam amar alguém e vivem impondo suas vontades sobre o ser amado, estão no caminho errado. Porque, agindo assim, em dado momento do relacionamento  isso irá explodir como uma bomba relógio que está programada para detonar. 

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Antoine de Saint-Exupéry diz que amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção. Nesse sentido, no amor não há espaço para a vontade pessoal. Os amantes — amigos e/ou casais – devem agir conforme o que ambos acreditam ser o ideal para conviverem em harmonia. Do contrário, não perdurará. Aliás, isso é algo que vemos muito nos dias atuais. As pessoas vivem se separando por divergentes visões. 

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No entanto, cada um deve preservar sua própria personalidade e modo de pensar. Aí é onde reside o problema! Como olhar numa mesma direção e manter sua identidade? Bem, esse é o grande desafio e não existe nenhuma fórmula mágica porque, se o tivesse, seria muito rico – quase uma porção para a felicidade. Mas, se ajuda, vai uma dica: o “nós” é soma de “eu’s”. Logo, o “nós” só existe se os “eu’s”existirem. 

Relacionar-se é um verdadeiro jogo de cedimentos. Hoje um cede, amanhã o outro que faz a vez e vice-versa. Se apenas um é o cedente, como já foi dito antes, isso caminha para o abismo. Portanto, quem não volver o olhar na mesma direção do amante, pode nunca mais vê-lo. Por isso, sempre devemos lembrar de dialogar, pois o diálogo é a ponte que leva ao mesmo lugar. 


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PARA CRISTÃOS: Todas as semanas santas



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A semana que chamamos santa compreende, a grosso modo, a memória dos últimos passos de Jesus Cristo na terra. Nela, memoramos a última ceia de Cristo com os apóstolos, a sua morte e ressurreição. Nesses dias, somos convidados a reflexão sobre Aquele que doou sua vida por amor à humanidade.


As Igrejas ficam lotadas de fieis chorosos, contritos e fervorosos. Mas, aonde se escondem durante o restante dos dias?  Para nós, cristãos, é muito triste ver que só lembram do Senhor em algumas datas do ano. Por outro lado, é bom saber que, ao menos algumas vezes, o Senhor é lembrado.
Filme a Paixão de Cristo de Mel Gibson 

Jesus Cristo se encarnou, peregrinou, deixou ensinamentos, deu sua vida e venceu a morte por todos. Como retribuição, fazemos Dele uma farmácia – que só lembramos quando precisamos – aonde vamos lá, pegamos o que necessitamos e só voltamos caso haja necessidade. Então os açoites, bofetadas, a coroa de espinhos, o peso da cruz, as quedas, a humilhação, os pregos encravados e a crucificação seriam em vão? Creio que não!
Nosso Senhor Jesus Cristo deveria ser lembrado todos os dias. Todos os dias deveriam ser de conexão direta com Ele. Se a metade disso fosse feito, não ficaríamos pasmos com as notícias diárias. Porque não há fatos trágicos, se Deus é o centro do nosso viver.  Ao invés disso, vivenciamos o sofrimento das mazelas do mundo – sem a isenção de ninguém, pois colaboramos com pequenas coisas para o caos existente. Toda semana pode ser santa, embora sejamos pecadores, só depende de nós!

Paixão de Cristo - Paróquia Mustardinha 2006

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Metal contra as nuvens

“Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração. Não aprendi a me render, que caia o inimigo então.” Essas palavras, do poeta Renato Russo na música metal contra as nuvens, não deveriam ser a bandeira das pessoas? É lamentável ver tantos desistindo de seus sonhos, ideais, objetivos e/ou projetos, por conta do cansaço da batalha. Gostaria, e desejo muito, que essas palavras pudessem reavivar o espírito de perseverança dos que desanimaram.
Na primeira afirmação, o poeta diz que não se entrega sem lutar porque ainda tem coração. O ainda ter coração remete ao sentimento de dor que iria se abater sobre ele, caso desistisse da luta. E não é bem verdade, isso? Quando lembramos de alguma desistência nossa, vem-nos um arrependimento e uma certa dor – dependendo do que deixamos de lado – que seria melhor ter lembrado de uma derrota a ter que lembrar de um acovardamento.
Na segunda parte, Renato Russo fala de um ensinamento muito interessante: não se render. Nunca aprendera a se render, por isso não iria se entregar. Portanto, se não se rende, ou o inimigo (dificuldade, problema, obstáculo) cairia ou seria ele que iria cair. Quando diz ‘que caia o inimigo então’, ele afirma que não reconhece , de modo algum, a vitória do que se opõe à ele. Só cogita a possibilidade de vencer, nada  ou ninguém mais venceria.
                                                                           fenahall 18/01/2009
O trecho da música que aqui citei, não cabe outra interpretação – dentro daquilo que falei – se não a de pertinácia nas atribulações e na busca dos sonhos. Quero concluir alertando quanto ao resultado de nossa tenacidade: nem sempre ganharemos, mesmo que lutando muito. Como disse Albert Eistein: Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir. Logo, ganhando ou perdendo, você será um vencedor se não desistir de você mesmo!









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Licença poética (rsrsrs)

                                                                                                               16/07/2008


Calor humano


A chuva não traz nenhuma beleza,
Deixa o céu escuro e sombrio
Dando uma ideia de solidão.
Mas, na verdade, ela nos faz um convite
Para buscarmos nos aquecer.
Não com fogo, cobertor ou agasalhos,
E sim com calor humano...
Sabe qual o melhor remédio para o frio ??Calor humano !
                                                        http://meme.yahoo.com/melmereu/p/yoSjbHH/                                                                                                           

Quando nascemos o mundo já estava assim.
Mas, se quisermos, podemos mudar
Não pra gente desfrutar
Das esperadas mudanças
E sim para deixa-las como herança
Aos nossos filhos


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GLADIATURA


http://www.sempretops.com/informacao/religioes-nomes-e-costumes

É impressionante como algumas pessoas pensam que a fé tem a obrigação de explicar quase tudo. Vivem questionando a veracidade da crença do indivíduo e ‘pondo-o contra a parede’ na tentativa de ridicularizar o seu credo. Não aceitam o simples ato de acreditar, esperam que se comprove. Mas, se é fé, por que deveria ser explicada?

É sabido por todos nós que a fé nada de tem de inteligível. Pelo contrário, ela nos faz confiantes naquilo que não podemos comprovar. Crer presupõe confiança em algo impalpável. Pessoas fervorosas são admiráveis! Elas não têm nada de concreto além do que sentem em seus corações.“Ter fé é dançar na beira do abismo”, disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche.                                 
O que muitos acabam fazendo é confundir fé com religião. Fé, a grosso modo, é acreditar em algo ou em alguma coisa. Já a religião, conforme o dicionário Houaiss, é um sistema de doutrinas, crenças e práticas rituais próprias de um grupo social, estabelecido segundo uma determinada concepção de divindade e da sua relação com o homem.  Ou seja, as duas complementam, mas não são a mesma coisa.

Portanto, congregar numa religião qualquer um pode, mas a fé exige que sejamos confiantes mesmo sem evidências palpáveis. É, literalmente, o ‘dançar na beira do abismo’ que Nietszche fala. Cremos, e nem sabemos o porquê. Só temos um certeza que vem do nosso íntimo e nos lançamos. 


Mc 11,22
Hb 11
Lc 18,42
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