Estrela

As estrelas nunca estão no mesmo lugar. Todas as noites se revezam num bailado incrivelmente belo e breve. Olhamos para elas e, quando tiramos os olhos por alguns instantes, já não estão onde antes estavam. Algumas, como as três Marias, ficam encenando a  mesma peça e se mostram céu afora.
Eis que em meio aos diversos bailados, que cada uma ou agrupamento apresenta, surge uma nuvem para ofuscar um pouco o brilho. Algumas vezes esse ofuscamento passa rapidamente; outras, demora um tempo enorme. Contudo, pouco ou muito, as nuvens se vão e  o espetáculo recomeça com o mesmo encanto de antes.
                Também há dias que não as vemos, mas sabemos ali estão e tornaremos a vê-las. Uns dias elas aparecem aos montes, em outros mal conseguimos enxergar uma sequer.
                Assim somos nós: estrelas que precisam brilhar e estar apresentando todos os dias o nosso espetáculo. Algumas vezes não será possível aparecer ou estarmos radiantes; alguns momentos seremos ofuscados por obstáculos vários; sempre teremos de estar em constante mudança de estado. Contudo, seremos sempre estrelas e sempre terá alguém que nos verá e terá algum sentimento ou reação, em relação a nós.
                Seja qual for o seu espetáculo, as situações em que você o apresentará, a forma como apresentará, as pessoas que o verão, as que irão gostar ou não, seja como for você fará a apresentação. Bem ou mal, ruim ou bom, alguém se beneficiará de você e isso é o que vale a pena ser estrela. Todas têm uma razão e contigo não é diferente. Acredite, o céu está esperando o seu bailado espetacular — seja alegre ou triste — todos os dias.
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Mude sua história

 mahtamer.tumblr.com
          Na expectativa de se ter um novo ano repleto de vitórias, muitos de nós fazem a famosa retrospectiva do ano e a lista do que quer melhorar. Engraçado como entra ano, sai ano, mas as listas parecerem não mudar. Ou melhor, nós parecemos não mudar. Imagine quão bom seria traçar sempre novas metas.
A repetição de algumas coisas que ainda não mudamos ou alcançamos se dá, geralmente, por conta de nossa acomodação. Simplesmente, esperamos que as mudanças aconteçam quando, na verdade, deveriam ser buscadas. Aí, quando chega ao fim mais um ano, nos damos conta de que poderíamos ter feito mais.
01/01/2009
Contudo, é fato que muitas coisas nos fogem ao controle ou não podemos, de forma alguma, ter poder sobre elas. Que isso, no entanto, não seja causa para desculpas. Mas, sim, não precisa ficar desesperado, sempre haverá algo que ainda não fizemos, alcançamos e que entrará novamente na listinha. Como dizia Albert Einstein: Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado”.
Portanto, dar o primeiro passo sempre. Essa é a fórmula para que, ao fim de cada ano, tenhamos sempre uma lista nova — de desafios novos — daquilo que almejamos conquistar no novo ano. Ousar, está aí a palavra que deve nos perseguir — no sentido de pôr em prática — todos os dias. Mas chega de falatório e vamos à ação!



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Só para cristãos



Passando pelas ruas do centro, observando — como que um garoto perdido em meio a multidão — a busca desenfreada das pessoas pelo que consumir, fui me enchendo de uma revolta só... Pensei: o natal se aproxima, e nós nos distanciamos dele.  E olhe que todos os anos refletimos a mesma coisa! Mais parece que, quanto mais falamos sobre o sentido do Natal, menos importância ele ganha.
Compreendo aqueles que na são cristãos e, por isso, não celebram. Mas e os ditos cristãos? Tenho a impressão que celebram bem menos que os não-cristãos. Nós andamos em débito com Cristo, no que diz respeito ao celebrar melhor o seu nascimento.

Não estou falando que temos de deixar de comprar roupas, enfeitar nossas casas ou tantos outros costumes. Falo de se fazer isso com a verdadeira intenção de celebrar a vinda de Cristo. Muitos preparam suas ceias, chamam seus amigos trocam presentes, muitos se embebedam e voltam felicíssimos para casa. Aí me pergunto: onde Jesus estava nisso tudo? O aniversariante não era Ele? Não há mal nenhum em fazer sua festa, desde que tenha a intenção de festejar o nascimento de Nosso Senhor Jesus.
            Não sei, Não sei. Talvez eu seja mais um fanático, louco ou qualquer outro adjetivo para exagerado e doido (tudo junto). Desculpe-me, mas o natal que aprendi não é o que tem papai Noel; no meu Natal, o personagem principal se chama Jesus Cristo. E no seu?




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Você quer? Eu quero!

créditos: vidajovemcrista.com.br 
Homenagem à John Lennon, que faleceu em dezembro de 1980, e aos que lutam pela unidade.




É inegável que, querendo ou não, sempre haverão pessoas com as quais não nos damos muito bem. E, às vezes, nem sabemos o porquê. Quando nos damos conta, bem, já estamos nos esganando. 

Pior que se esganar, é o motivo pelo qual se esgana — muitas vezes, por coisas banais —, se é que existe motivo para agirmos assim. O fato é que, por divergências de opiniões, modos de vida, ou até para mostrar-se melhor que outro damo-nos o direito de agredir-se mutuamente. 

Acredito que desavenças não levam à nada; acredito, também, que é possível evitá-las. Talvez não consigamos evitar deixar de não gostar do outro, mas deixar de agredi-lo — verbal ou fisicamente — isso é muito POSSÍVEL!
Muitos homens, inclusive o filho de Deus, já transmitiram esta mensagem. Eu estou só repassando-a. Há 30 anos morreu alguém que também levantou esta bandeira: John Lennon. E é com a famosíssima Imagine que encerro esta reflexão.


Imagine que não existem países

Não é difícil fazê-lo.

Nada pelo que matar ou morrer

Tampouco religiões.

Imagine todos os povos.

Vivendo em paz

Você até pode dizer que sou um sonhador.

Mas não sou o único.

Espero que algum dia você se junte a nós

E o mundo, então, será como um só.

Imagine que não existem posses.

Eu me pergunto se você consegue

Não precisar de ganância ou fome

Uma fraternidade humana

Imagine todos os povos

Partilhando o mundo.

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Onde nos escondemos?

Até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem? Tudo é dor, e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor.” Essa frase do grande poeta Renato Russo, sintetiza um pouco do sentimento que tenho de todos nós — especialmente os jovens — no mundo de hoje. Vem uma liderança e nos motiva a lutar por uma sociedade melhor. Todavia, basta-nos um pequeno obstáculo, e nos acovardamos. Desistimos por muito pouco!
Às vezes, paramos porque o outro não quer mais caminhar. Quando, o que realmente deveria ser feito, era continuar. Pois isso vai se tornando um efeito dominó e, quando nos damos conta, a luta já não existe. E é aí que nos sobra o conformismo! E isso dói! Dói muito mais do que se estivéssemos lutando. Pois a dor na batalha é gozo, perto do doloroso ato de se acovardar...
Como a citação acima, quando pensamos mais na dor — mesmo que para evitá-la — aí é que ela se faz presente em nossa vida. Lutar é preciso, nós sabemos disso. Estais com medo? Eu também tenho. No entanto, não podemos deixar que o medo nos escravize (muito menos a DOR!). Porque QUANDO ESTAMOS JUNTOS ‘tudo’ podemos.

Nosso Senhor Jesus Cristo nos ilumine na caminhada!
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Onde Deus está ou, pelo menos, deveria estar?




Um pensamento aqui, um falar ali, uma ação lá e onde Deus esteve em tudo isso? Essa talvez seja a pergunta chave para que sejamos lídimos Cristãos (com C maiúsculo). Perceber a presença Divina e interagir com ela faz toda a diferença. Se assim o fizéssemos, muito do vemos seria bem diferente.

O Senhor está em tudo, vive em tudo e deseja que nos demos conta disso para que melhor sigamos seus projetos. Quando Paulo (Gl 2,20) falou : "Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim." ele estava justamente nos ensinando que é preciso deixarmos que Cristo possa reinar em nossas ações. Deixar-se guiar pela presença inefável. Difícil, não?


Toda caminhada é dura e Jesus nunca escondeu isso. Pelo contrário, sempre deixou claro que segui-lo seria duro. "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". Esse é todo o manual de instruções para sermos Cristãos! Deixar nosso eu de lado, em favor do nós (do outro).


DEUS NOS ABENÇOE!


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1º POSTAGEM ENFIM CHEGOU


Ao criá-lo pensei em expor ideias presas em papéis e pensamentos. No entanto, faltou-me disposição e um sentido para registrar tais conteúdos. E olhem só, cá estou digitando meu eu.
O SENTIDO já veio, a DISPOSIÇÃO se faz presente e meu pensar, bem, este nunca se escondeu.

Em razão dos ataques da Coreia do Norte à ilha de Yeongpyeong, próximo à fronteira ocidental cm Coreia do Sul; em virtude, também, das recentes pesquisas que mostram a diminuição do nosso verde e o aumento do aquecimento global; e um motivo mais: a guerra civil no Rio de Janeiro (que, não tão diferente do vejo aqui em Recife.

Para tudo isso, deixo um escrito meu de 2008:

Calor humano

A chuva não traz nenhuma beleza,

Deixa o céu escuro e sombrio

Dando uma ideia de solidão.

Mas, na verdade, ela nos faz um convite

Para buscarmos nos aquecer.

Não com fogo, cobertor ou agasalhos,

E sim com calor humano...

Quando nascemos o mundo já estava assim.

Mas, se quisermos, podemos mudar

Não pra gente desfrutar

Das esperadas mudanças,

E sim para deixa-las como herança

Aos nossos filhos.


DEUS ABENÇOE!

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