A missão é diária!

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No dia em que comemoramos a independência do Brasil, ao dirigir-me à praia, encontrei um jovem de meia altura, voz arrastada e aparência marginalizada. Ele contava que não acreditava em Deus e que vivia de forma torta. Não disse que era roubar e consumir drogas, mas subentendia-se isso. Daí que há algum tempo atrás, contava o rapaz, levou 6 tiros. Mostrou-me as cicatrizes das balas e contou que quase morre. Falou que quem o salvou foi um colega que matou seu algoz, bem no momento que iria dar o tiro final. “Só acreditei no Senhor depois disso”, afirmou. 

http://berakash.blogspot.com/2011/02/anunciar-jesus-explicita-ou.html
Depois desse depoimento, pus-me a refletir até onde nós cristãos chegamos e aonde deixamos de ir. Quantas pessoas necessitando da presença Divina sem que um servo Dele transmita sua Palavra. E se aquele jovem morresse antes de acreditar, a culpa seria de quem? Penso que somos corresponsáveis por cada pessoa que deixa de conhecer Todo-poderoso. Paulo já falava disso, na primeira carta aos coríntios (9,16) Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!”.

http://padrejorgeguarda.cancaonova.pt/?p=81
Todos somos missionários e portados da graça de Deus — como templo do Espírito Santo (1Cor 6,19). 
Entretanto, é bem verdade que não chegaremos a todos os lugares ou em todas as pessoas. Mas que isso não nos sirva de desculpa para acomodação. Creio que devemos, como dizia Inácio de Loyola, “Em tudo amar e servir”. Ele também disse: “Tudo para a maior honra e glória de Deus!
” Essas belas palavras se tornam mais se as transformarmos em ações. Vamos em frente, porque ainda há muito para fazer! 



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SEM NOME (Em 18/10/08 às 08:45)



Pecador miserável sou!
Deixo-me escravizar pelo pecado,
Que só faz me matar.
Minha consciência me atormenta,
Sinto um mal estar
22/06/2008
E me vejo indigno da graça de Deus.
Contudo, ainda insisto em pecar
[Como que fosse incontrolável]...
Sei que ele não é irresistível,
Mas me deixo levar.
Lágrimas não me deixam consolado.
Só o perdão do Senhor,
Sua misericórdia, seu amor,
São capazes de me renovar
Desses sentimentos ruins que trago.



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Preocupação demais, vida de menos

http://guiadicas.net/a-correria-dos-estudantes-no-fim-do-ano/

As pessoas vivem preocupadas com o futuro de suas vidas. 
Mas quantas delas vivem o agora? Poucas, não é mesmo? Pois é justamente nessa questão que falhamos. Basta que lembremos o ensinamento que Jesus nos deu (Mt 6,34): “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Isso não significa que viveremos ao Deus dará. De forma alguma! O que Ele quer dizer é que preocupações demais acabam nos impedindo de viver, crescer, aproveitar bem. 

Lembram da semente que caiu em terreno espinhoso (Mc 4,7)? Jesus explica que os espinhos são as preocupações deste mundo. Diz que a palavra até desabrocha, mas acaba sufocada e, consequentemente, não dá frutos. Podemos também comparar com uma prova da escola: quando o aluno se preocupa e estuda o suficiente, a tendência é um bom resultado; entretanto, se fica martelando em sua cabeça e estudar demais, provavelmente não se sairá bem. 

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Hoje somos pressionados a estar sempre em movimento, o mundo anda frenético demais. Mal temos tempo para olharmos nossos semelhantes e a enxergar as belezas criadas por Deus. E, bem, parece até que “ninguém vê aonde chegamos”, como poetizou Renato Russo. Indo contra esse modo de vida, o Senhor nos ensina que é preciso viver cada coisa no seu tempo.É bom lembrar, também, que o ritmo acelerado nos torna mais propensos aos erros. A dica, então, seria ponderar. Deixo uma sábia indicação, do mesmo Renato Russo: “Não vou me deixar embrutecer, eu acredito nos meus ideais. Podem até maltratar meu coração, que meu espírito ninguémvai conseguir quebrar. “ 

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Vida fácil? Ihhh, tá difícil!


A vida não é fácil para ninguém. Para aqueles que são cristãos, o grau de dificuldade aumenta.  Não que sejamos os melhores, os santos ou salvos. Viver torna-se mais difícil porque o Filho de Deus nos encarregou de ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16, 15); e Jesus deixou bem claro que se alguém o quisesse seguir deveria negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo (Mt 16, 24). No entanto, em diversas ocasiões, esquecemos do nosso compromisso.

Um grande homem, chamado Mahatma Gandhi, fazia duras críticas aos nossos desvios. “Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. De fato, não há nada de errado no cristianismo. O problema são vocês, cristãos. Vocês nem começaram a viver segundo os seus próprios ensinos”, dizia Gandhi. Em partes, ele estava corretíssimo, porque via o todo. Entretanto, não se pode julgar a família por um ou dois membros. Por outro lado, é bom que estejamos atentos ao que as pessoas falam a nosso respeito. Cristo já dizia que as pessoas iriam nos reconhecem se nos amarmos uns aos outros (Jo 13, 35). E quando não fazemos isso, bem, aí somos conhecidos como hipócritas.
         Toda e qualquer atividade que desempenhamos é vista por alguém. Se assim não o fosse, Jesus não pediria para que nós estivéssemos vigiando e orando sem cessar (Mc 14, 38). Contudo, fazer a vontade de Deus só por medo do falarão sobre você não lá muito digno do ser cristão. É como lavar os pratos para não ouvir as intermináveis reclamações da mãe ou, mesmo, para receber elogios. Seria válido agir assim? O Senhor ficaria feliz com essas ações? Particularmente, creio que não!
         Certamente essas não são palavras fáceis de serem “digeridas”. Mas se faz necessário. Exortem-se uns aos outros (Lc 17, 3-4)! Jesus já havia pedido isso e Paulo reforçou, em suas cartas, a vontade Dele (Rm 12, 9-21; 15,14) Renunciar às nossas vontades e desejos não é uma tarefa fácil, mas pode ser feita. Muitos já conseguiram e nós também podemos. Eu garanto: Àquele que te chamou ao serviço, nunca te deixou só, nem por um segundo! Creia!  “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2,20).



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Acalanto supremo

Há pouco escutava uma apaixonada canção e, em meio às lindas palavras cantadas, meus ouvidos se deleitavam. Mais que a melodia e a bela voz, a emoção impressa me impressionava. Vez e outra encontramos expressões artísticas que nos arrebata e faz-nos sentir como que em um sonho, não é verdade? Com Jesus Cristo é a mesma coisa! Ele nos leva a sonhar acordados e nos revela a verdadeira face do amor. O problema, como na comovente música, é a interrupção dessa conexão.  
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                Bem, no caso da canção, não existe uma infinita ou mesmo alguém que escute 24 horas. Com Cristo, no entanto, é possível manter-se conectado o tempo todo. Diferente da harmonia de sons, que pode ter um intervalo, interromper o contato com o Filho de Deus não nos faz bem. Só Nele a felicidade tem seu sentido lídimo e completo. Posso substituir uma boa música por um bom livro, por um filme, ou qualquer outra atividade aprazível. Mas, e com o Senhor, será que é a mesma coisa? É claro, que não! Nada apraz mais a alma que Deus. Eu repito: nada!
http://meamouprimeiro.blogspot.com/2011/04/deus-nao-ouve-musica-deus-ouve-adoracao.html
                Dito isso, é preciso que saibamos dar às coisas o seu devido lugar. Não existe alguém ou algo que possa suprir a ausência do Senhor.  Portanto, não deixe separar da graça Divina. Ela é o único alimento do seu espírito. Não estou afirmando que as outras coisas são vãs. Contudo, elas passam. Só Jesus nos oferece a felicidade que nunca perece. Ria, cante, leia, se divirta, dance, pule, ame. Mas nunca deixe de ouvir a canção eterna do amor de Deus.
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Ser mudável


tamaragavilan.blogspot.com 
Cada um de nós sabe o momento exato em que deve rever algumas áreas da sua vida e, se preciso for, gerar uma mudança? Se todos sabem, não sei. Mas que deveríamos, isso, creio que sim. Afinal, um dia somos cobrados por aquilo que vivemos.
A lagarta, antes de se tornar uma linda borboleta, passa por transformações. No entanto, existe uma grande diferença entre ela e nós. A lagarta fica no casulo até que a metamorfose se complete. Nós, por outro lado, não paramos nossas vidas para fazer mudanças. Nossas vidas frenéticas não nos deixam parar um segundo sequer. Isso acarreta um pouco mais de vontade, por nossa parte, para evoluirmos um pouco mais. Esconder-se, como a lagarta, não é possível.

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Existe uma frase de Rubem Alves que diz: "Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses".  Tal frase nos anuncia que haverão muitas transformações; que todas elas serão em silêncio – como que se fosse o segredo para o êxito – para que as borboletas apareçam; e que serão longas, ou seja, exigem-nos paciência.  

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Enquanto se faz de espontânea vontade a opção de mudar, tudo corre bem mais fácil. Alguns casulos, entretanto, nos são impostos. Esses, são bem mais difíceis, porque o fazemos por obrigação. O bom mesmo é refletir e perceber aquilo que deve ser mudado, para fazer as devidas modificações. Pensar que – quando borboletas – voaremos, é um incentivo para reavaliarmos nossas vidas e entrarmos no casulo. 



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AMOR X IMPOSIÇÃO


Amor não rima, de jeito nenhum, com imposição. Aqueles que acreditam amar alguém e vivem impondo suas vontades sobre o ser amado, estão no caminho errado. Porque, agindo assim, em dado momento do relacionamento  isso irá explodir como uma bomba relógio que está programada para detonar. 

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Antoine de Saint-Exupéry diz que amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção. Nesse sentido, no amor não há espaço para a vontade pessoal. Os amantes — amigos e/ou casais – devem agir conforme o que ambos acreditam ser o ideal para conviverem em harmonia. Do contrário, não perdurará. Aliás, isso é algo que vemos muito nos dias atuais. As pessoas vivem se separando por divergentes visões. 

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No entanto, cada um deve preservar sua própria personalidade e modo de pensar. Aí é onde reside o problema! Como olhar numa mesma direção e manter sua identidade? Bem, esse é o grande desafio e não existe nenhuma fórmula mágica porque, se o tivesse, seria muito rico – quase uma porção para a felicidade. Mas, se ajuda, vai uma dica: o “nós” é soma de “eu’s”. Logo, o “nós” só existe se os “eu’s”existirem. 

Relacionar-se é um verdadeiro jogo de cedimentos. Hoje um cede, amanhã o outro que faz a vez e vice-versa. Se apenas um é o cedente, como já foi dito antes, isso caminha para o abismo. Portanto, quem não volver o olhar na mesma direção do amante, pode nunca mais vê-lo. Por isso, sempre devemos lembrar de dialogar, pois o diálogo é a ponte que leva ao mesmo lugar. 


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PARA CRISTÃOS: Todas as semanas santas



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A semana que chamamos santa compreende, a grosso modo, a memória dos últimos passos de Jesus Cristo na terra. Nela, memoramos a última ceia de Cristo com os apóstolos, a sua morte e ressurreição. Nesses dias, somos convidados a reflexão sobre Aquele que doou sua vida por amor à humanidade.


As Igrejas ficam lotadas de fieis chorosos, contritos e fervorosos. Mas, aonde se escondem durante o restante dos dias?  Para nós, cristãos, é muito triste ver que só lembram do Senhor em algumas datas do ano. Por outro lado, é bom saber que, ao menos algumas vezes, o Senhor é lembrado.
Filme a Paixão de Cristo de Mel Gibson 

Jesus Cristo se encarnou, peregrinou, deixou ensinamentos, deu sua vida e venceu a morte por todos. Como retribuição, fazemos Dele uma farmácia – que só lembramos quando precisamos – aonde vamos lá, pegamos o que necessitamos e só voltamos caso haja necessidade. Então os açoites, bofetadas, a coroa de espinhos, o peso da cruz, as quedas, a humilhação, os pregos encravados e a crucificação seriam em vão? Creio que não!
Nosso Senhor Jesus Cristo deveria ser lembrado todos os dias. Todos os dias deveriam ser de conexão direta com Ele. Se a metade disso fosse feito, não ficaríamos pasmos com as notícias diárias. Porque não há fatos trágicos, se Deus é o centro do nosso viver.  Ao invés disso, vivenciamos o sofrimento das mazelas do mundo – sem a isenção de ninguém, pois colaboramos com pequenas coisas para o caos existente. Toda semana pode ser santa, embora sejamos pecadores, só depende de nós!

Paixão de Cristo - Paróquia Mustardinha 2006

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Metal contra as nuvens

“Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração. Não aprendi a me render, que caia o inimigo então.” Essas palavras, do poeta Renato Russo na música metal contra as nuvens, não deveriam ser a bandeira das pessoas? É lamentável ver tantos desistindo de seus sonhos, ideais, objetivos e/ou projetos, por conta do cansaço da batalha. Gostaria, e desejo muito, que essas palavras pudessem reavivar o espírito de perseverança dos que desanimaram.
Na primeira afirmação, o poeta diz que não se entrega sem lutar porque ainda tem coração. O ainda ter coração remete ao sentimento de dor que iria se abater sobre ele, caso desistisse da luta. E não é bem verdade, isso? Quando lembramos de alguma desistência nossa, vem-nos um arrependimento e uma certa dor – dependendo do que deixamos de lado – que seria melhor ter lembrado de uma derrota a ter que lembrar de um acovardamento.
Na segunda parte, Renato Russo fala de um ensinamento muito interessante: não se render. Nunca aprendera a se render, por isso não iria se entregar. Portanto, se não se rende, ou o inimigo (dificuldade, problema, obstáculo) cairia ou seria ele que iria cair. Quando diz ‘que caia o inimigo então’, ele afirma que não reconhece , de modo algum, a vitória do que se opõe à ele. Só cogita a possibilidade de vencer, nada  ou ninguém mais venceria.
                                                                           fenahall 18/01/2009
O trecho da música que aqui citei, não cabe outra interpretação – dentro daquilo que falei – se não a de pertinácia nas atribulações e na busca dos sonhos. Quero concluir alertando quanto ao resultado de nossa tenacidade: nem sempre ganharemos, mesmo que lutando muito. Como disse Albert Eistein: Mesmo desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para mim, vencer é nunca desistir. Logo, ganhando ou perdendo, você será um vencedor se não desistir de você mesmo!









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Licença poética (rsrsrs)

                                                                                                               16/07/2008


Calor humano


A chuva não traz nenhuma beleza,
Deixa o céu escuro e sombrio
Dando uma ideia de solidão.
Mas, na verdade, ela nos faz um convite
Para buscarmos nos aquecer.
Não com fogo, cobertor ou agasalhos,
E sim com calor humano...
Sabe qual o melhor remédio para o frio ??Calor humano !
                                                        http://meme.yahoo.com/melmereu/p/yoSjbHH/                                                                                                           

Quando nascemos o mundo já estava assim.
Mas, se quisermos, podemos mudar
Não pra gente desfrutar
Das esperadas mudanças
E sim para deixa-las como herança
Aos nossos filhos


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