Que o medo não te pare

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       “As mulheres saíram depressa do túmulo; estavam com medo, mas correram com muita alegria para dar a notícia aos discípulos” (Mt 28, 8). Esse é um trecho bastante rico para nos ajudar na reflexão sobre o verdadeiro sentido da páscoa, que comemoramos no último domingo. Nos versículos anteriores a este, há o relato de que Maria Madalena e outra mulher tinham ido ao túmulo de Jesus. Lá chegando, encontraram o anjo do Senhor que lhes anunciou a ressurreição de Cristo e que Ele os encontraria na Galiléia. 

       O evangelista Mateus fala que as mulheres estavam com medo e, ao mesmo tempo, correram com muita alegria para anunciar aos outros discípulos a boa notícia. Jesus venceu a morte e isso é mais importante que o espanto pelo qual elas passaram. O medo não é superior a boa nova. Elas, sem muito pensarem, se preocuparam em dizer aos outros que Cristo havia cumprido o que prometeu: morreria, mas ao terceiro dia ressuscitaria dos mortos (Lc 24,7).
    
24/11/2011. G.C.
   Esse versículo é também um convite à legítima páscoa. Jesus já fez sua parte doando sua vida e ressuscitando dos mortos. Cabe a nós fazermos a nossa páscoa: deixar o medo, e outros obstáculos, de lado e praticar os ensinamentos de Cristo. As mulheres tiveram medo, mas correram alegres. Da mesma forma, temos que vencer os temores e vivenciar alegremente a palavra de Deus. Isso significa que a nossa páscoa é diária.

    Estamos acostumados a celebrarmos em nossas igrejas um Jesus vencedor, poderoso, glorioso. Entretanto, ao sairmos dos cultos e/ou celebrações, agimos como se o Filho de Deus estivesse morto e não tivesse ressuscitado. É como se, nas nossas vidas, crucificássemos Jesus todos os dias, em vez de torná-Lo vivo em nossas ações. A cada ato mau que eu renuncio, estou ressuscitando o Senhor no meu viver. Vamos tentar?


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